Março não foi um mês de tantos lançamentos impactantes no mercado brasileiro. Ainda assim, saíram alguns bons materiais. Por isso, é hora de conhecer os melhores e piores do mês, na opinião da equipe do site. Desta vez, Zé Oliboni e Ronaldo Barata ficam de fora, por terem lido pouco.
Vale lembrar: as opiniões são pessoais e não precisam ser sobre um lançamento do mês.
Não há limite para as indicações dos melhores, que não são listados necessariamente em ordem de preferência; e nem pros piores.
Sidney Gusman
Melhores: Invasão dos mortos (Gal), Joquempô # 1 (Devir), Peanuts Completo – 1953 a 1954 (L&PM), Break Point # 1, escrito por Philippe Saimbert e desenhado por Andrea Mutti, Murena - A púrpura e o ouro e Murena - A areia e o sangue, ambos com roteiro de Jean Dufaux e arte de Phillipe Delaby, da Asa, e Lucky Luke - O profeta, Lucky Luke - Daily Star, Lucky Luke - A lenda do Oeste, Spirou e Fantásio - Aventura da Austrália e Lucky Luke - O profeta, Lucky Luke - Daily Star, Lucky Luke - A caixa negra (todos da parceria da Asa com o jornal português Público)
Pior: Trindade # 6 Panini)
Sérgio Codespoti
Melhores: Captain America - Volume 2 - Winter Soldier, de Ed Brubaker, Steve Epting, Michael Lark e Mike Perkins (Marvel), Books hors-série #2: Bande dessinée - Un autre regard sur le monde (revista sobre HQs), L'Homme de Somalie, de Hugo Pratt, (Casterman), Tarzan!, catálogo da exposição no museu Quai Branly (Somogy Éditions D'Art)
Piores: Cable # 23, Siege - Embedded # 2, Deadpool # 19, Fall of the Hulks - Red Hulk # 2 (Marvel)
Marcelo Naranjo
Melhor: Invasão dos mortos (Gal)
Pior: nenhum
Marcus Ramone
Melhores: Tex # 483 e # 484 (Mythos), Tio Patinhas # 536 (Abril) e Brasinha # 83 (Vecchi)
Pior: Pateta Extra # 3 (Abril)
Eduardo Nasi
Melhores: Invasão dos Mortos (Gal), Gibi do Glauco (Folha de S.Paulo), O humor da Playboy (Abril) e Conde Drácula (Martins Fontes)
Piores: Novos Titãs # 69 (Panini)
Guilherme Kroll Domingues
Melhores: Preacher - Salvação e Frequência Global - Volume 1 (Panini), Robinson Crusoé (Salamandra), Jambocks - Volume 1 (Zarabatana), Necronauta (HQM) e Hikaru no Go # 1 (JBC)
Pior: As Cruzadas (Opera Graphica)
Ricardo Malta Barbeira
Melhores: Peanuts Completo - 1950 a 1952 (L&PM), Hector & Afonso - Os Passarinhos (Balão Editorial) e Marvel Max # 73 (Panini)
Pior: Nenhum
Delfin
Melhores: Mônica # 100 e Cebolinha # 64 (Abril), El granjero de Jesú, de Angel Mosquito (Domus), Evita/El Che, de Oesterheld e Alberto Breccia (Colecion Nueva Biblioteca Clarín de la Historieta), Abobrinhas da Brasilônia, de Glauco (Circo) e El Eternauta 1957, de Oesterheld e Solano López (Doedytores)
Pior: nenhum
Lielson Zeni
Melhores: J. Kendall - Aventuras de uma criminóloga # 64 (Mythos), Vertigo # 4 (Panini), Hector & Afonso - Os Passarinhos (Balão Editorial), Necronauta (HQM), 100 Balas - Atire primeiro, pergunte depois (Pixel) e Linha do trem (webcomic)
Pior: Universo Marvel # 57 (Panini)
André Sollitto
Melhores: Crise de Identidade - Encadernado e Starman - Volume 1 (Panini), Pato Donald # 2379 e The League Of Extraordinary Gentlemen - Volume II (America’s Best Comics)
Pior: Obergeist – Estrada para o apocalipse (Panini)
Diego Figueira
Melhores: Hector e Afonso - Os Passarinhos (Balão Editorial), Isaac, o pirata (Conrad) e Arma X - Edição especial (Panini Comics)
Pior: nenhum
31 março 2010
Melhores e piores de março
23 março 2010
Politicamente correto
Nos últimos dias, tenho lido bastante sobre a censura, nas mais diversas formas de expressão artística, mas particularmente nos quadrinhos. A censura hoje está escondida sobre o manto do politicamente correto.
Quando você compra um livro, de modo geral, não existe uma classificação etária sugerindo que esta ou aquela obra só possa ser lida por adultos ou pessoas maduras. Não é o que ocorre nos quadrinhos, principalmente nos Estados Unidos, país onde a HQ precisa de bula para alertar pais, censores e os chamados defensores da moral e dos bons costumes.
Recentemente, o Brasil também voltou a entrar nessa dança e teve alguns incidentes relativos à adequação dos quadrinhos, classificação etária e um pequeno surto histérico sobre a importância dos bons costumes e a “devassidão” da nona arte.
Você já deve ter notado que só os frequentadores e os vendedores das comic shops é que são presos com a compra ou venda de uma revista considerada inapropriada por um motivo qualquer. Ninguém é detido comprando na Amazon, na livraria da esquina ou no jornaleiro (se bem que nos Estados Unidos faz tempo que não se vende quadrinhos em bancas de jornal).
Quando uma criança assiste a um programa de TV às 23 horas, e, portanto inapropriado para sua idade (uma vez que as TVs se autocensuram adequando sua programação para os horários nos quais se imagina que as crianças – todas elas anjos de inocência – já estejam dormindo), ninguém bate na porta da sua casa para punir os pais que permitiram tal ato.
E são raríssimos os incidentes nos quais um cinema é multado ou fechado por permitir a entrada de jovens para assistir a um filme inadequado à sua faixa etária.
Nos quadrinhos estadunidenses é comum que toda a indústria crie rótulos, classificações, se autocensure de acordo com os interesses de lojistas, distribuidores e outros grupos com a desculpa que estão defendendo o artista e o mercado de HQs.
Depois de ler uma série de textos escritos por Frank Miller, Alan Moore, John Byrne, Mark Evanier, Amanda Conner, Neil Gaiman, Steve Bissette, relativos à censura nos quadrinhos nos últimos 30 anos, tive um surto mental e rapidamente produzi a tirinha abaixo, inicialmente postada no meu Flickr, e reproduzida aqui a pedido do Sidney.
(Clique na imagem - reduzida para não atrapalhar a diagramação - e depois em all sizes para ampliar)
Quando você compra um livro, de modo geral, não existe uma classificação etária sugerindo que esta ou aquela obra só possa ser lida por adultos ou pessoas maduras. Não é o que ocorre nos quadrinhos, principalmente nos Estados Unidos, país onde a HQ precisa de bula para alertar pais, censores e os chamados defensores da moral e dos bons costumes.
Recentemente, o Brasil também voltou a entrar nessa dança e teve alguns incidentes relativos à adequação dos quadrinhos, classificação etária e um pequeno surto histérico sobre a importância dos bons costumes e a “devassidão” da nona arte.
Você já deve ter notado que só os frequentadores e os vendedores das comic shops é que são presos com a compra ou venda de uma revista considerada inapropriada por um motivo qualquer. Ninguém é detido comprando na Amazon, na livraria da esquina ou no jornaleiro (se bem que nos Estados Unidos faz tempo que não se vende quadrinhos em bancas de jornal).
Quando uma criança assiste a um programa de TV às 23 horas, e, portanto inapropriado para sua idade (uma vez que as TVs se autocensuram adequando sua programação para os horários nos quais se imagina que as crianças – todas elas anjos de inocência – já estejam dormindo), ninguém bate na porta da sua casa para punir os pais que permitiram tal ato.
E são raríssimos os incidentes nos quais um cinema é multado ou fechado por permitir a entrada de jovens para assistir a um filme inadequado à sua faixa etária.
Nos quadrinhos estadunidenses é comum que toda a indústria crie rótulos, classificações, se autocensure de acordo com os interesses de lojistas, distribuidores e outros grupos com a desculpa que estão defendendo o artista e o mercado de HQs.
Depois de ler uma série de textos escritos por Frank Miller, Alan Moore, John Byrne, Mark Evanier, Amanda Conner, Neil Gaiman, Steve Bissette, relativos à censura nos quadrinhos nos últimos 30 anos, tive um surto mental e rapidamente produzi a tirinha abaixo, inicialmente postada no meu Flickr, e reproduzida aqui a pedido do Sidney.
(Clique na imagem - reduzida para não atrapalhar a diagramação - e depois em all sizes para ampliar)
22 março 2010
Os quadrinhos de 2010
(Post atualizado às 13h00min de 8 de maio de 2010 - e várias vezes antes disso)
Agora que o ano começou de vez, dediquei umas horas do meu fim de semana a listar quais os quadrinhos que veremos nas livrarias em 2010. Fui motivado pela nota publicada no caderno Sabático, do Estadão, que falou dos planos quadrinísticos de duas editoras: a portuguesa Leya e a brasileira Saraiva, ambas gigantes das livrarias.
Achei que, descartando os títulos de bancas, ia ser um ano animado. Mas não imaginava que seria tanto! Se tudo correr como está planejado, serão bem mais que 100 álbuns nos próximos meses.
E olha que essa lista só inclui o que já tinha sido divulgado antes, tanto aqui no Universo HQ quanto em outros veículos, como o Blog dos Quadrinhos, o Omelete, o próprio Estadão e os sites das editoras. E, reforçando o "vamos ver" lá do começo, não incluí o que já saiu!
Portanto, a rigor, esta lista é um exercício de compilar informações já divulgadas. E isso quer dizer que você não vai encontrar nada de novo nela.
Além disso, ela certamente é uma lista incompleta, pois, como bem lembrou o Rafael Grampá, no Twitter, tem algumas coisinhas preciosas que ainda não foram divulgadas, então não entraram.
MUITO IMPORTANTE! -> Se você lembrar de algo que não encontrei, se você é editor e quer anunciar algo, se você é autor e quer falar de seu álbum, se você é leitor e quer calcular quanto isso vai custar, fique à vontade. Esta é uma lista em processo de construção coletiva que vem sendo revisada de tempos em tempos. Os comentários estão aí pra isso.
(Os títulosriscados já foram lançados).
Kickback, de David Lloyd
I Luv Halloween, de Keith Giffen e Ben Rowan
Aventuras em Oz, de Eric Shanower
Who Fighter e o Coração das Trevas, de Seiho Takizawa
Conrad
A Arte da Guerra, de Go Woo Young
Moomins, de Tova Jansson
O pequeno livro do rock, de Hervé Bourhis
Balão Editorial
EntreQuadros - A Walk on the Wild Side, de Mário César
JBC
Golgo 13 # 3, de Takao Saito
Manole
Fala menino!, de Luis Augusto Gouveia
NewPOP
Hansel&Gretel, de Douglas MCT e artista não confirmado
Garimpo Editorial
Livro de João Montanaro
Jaboticaba
Homem Gravidade Zero, de Leo Slezynger
Do edital de SP, sem editora confirmada
SIC., de Walmir Orlandeli
Agora que o ano começou de vez, dediquei umas horas do meu fim de semana a listar quais os quadrinhos que veremos nas livrarias em 2010. Fui motivado pela nota publicada no caderno Sabático, do Estadão, que falou dos planos quadrinísticos de duas editoras: a portuguesa Leya e a brasileira Saraiva, ambas gigantes das livrarias.
Achei que, descartando os títulos de bancas, ia ser um ano animado. Mas não imaginava que seria tanto! Se tudo correr como está planejado, serão bem mais que 100 álbuns nos próximos meses.
E olha que essa lista só inclui o que já tinha sido divulgado antes, tanto aqui no Universo HQ quanto em outros veículos, como o Blog dos Quadrinhos, o Omelete, o próprio Estadão e os sites das editoras. E, reforçando o "vamos ver" lá do começo, não incluí o que já saiu!
Portanto, a rigor, esta lista é um exercício de compilar informações já divulgadas. E isso quer dizer que você não vai encontrar nada de novo nela.
Além disso, ela certamente é uma lista incompleta, pois, como bem lembrou o Rafael Grampá, no Twitter, tem algumas coisinhas preciosas que ainda não foram divulgadas, então não entraram.
MUITO IMPORTANTE! -> Se você lembrar de algo que não encontrei, se você é editor e quer anunciar algo, se você é autor e quer falar de seu álbum, se você é leitor e quer calcular quanto isso vai custar, fique à vontade. Esta é uma lista em processo de construção coletiva que vem sendo revisada de tempos em tempos. Os comentários estão aí pra isso.
(Os títulos
Quadrinhos na Cia.
Scott Pilgrim, de Bryan Lee O'Malley
Bordados, de Marjane Satrapi
Cachalote, de Daniel Galera e Rafael Coutinho
Memória de Elefante, de Caetano Melo dos Santos (Caeto)
Vishnu, escrito por Ronaldo Bressane e desenhado por Fabio Cobiaco
O Nome da Cidade, de Emílio Fraia, com arte de D.W.
HQ indefinida que traria a volta de Lourenço Mutarelli aos quadrinhos
Muchacha, de Laerte
No Coração da Tempestade, de Will Eisner
Avenida Paulista e Viagem ao Centro do Universo, de Luiz Gê
Notas sobre Gaza, de Joe Sacco
L&PM
Peanuts v. 3, de Charles Schulz
Pockets da Turma da Mônica, de Mauricio de Sousa e seu estúdio
Leya
Cicatrizes, de David Small
HQ baseada na obra de Plínio Marcos
HQ roteirizada por Mário Bortolloto
Zahra's Paradise (online este ano, livro em 2011)
A Balada de Johnny Furacão, de Eduardo Felipe (Sama)
Mix Tape, de Fábio Lyra
Mais seis títulos nacionais não divulgados
Saraiva
Terra do Nunca (The Child Thief), de Brom (divulgado como HQ, o original é um livro ilustrado)
The Beats - Harvey Pekar
Panini
Absolute Sandman, de Neil Gaiman e vários artistas
Transmetropolitan, de Warren Ellis e Darick Robertson
Kick-Ass, de Mark Millar e John Romita Jr.
Os perdedores, de Andy Diggle e Jock
MSP +50, de vários autores
Coleção Horácio, de Mauricio de Sousa
Reedição de Pelezinho, de Mauricio de Sousa (formato não divulgado)
Jonah Hex
Y - O último homem, de Brian K. Vaughan e Pia Guerra
Biblioteca Histórica Marvel - Homem de Ferro - Volume 2, de Stan Lee e Don Heck
Oceano, de Warren Ellis e Chris Sprouse
Loveless - Terra sem lei - Volume 1, de Brian Azzarello e outros
Ex Machina - Marcha à guerra, de Brian K. Vaughan e Tony Harris
A morte do Superman - Volume 2, de vários autores
Criminal - Volume 1, de Ed Brubaker e Sean Phillips
Powers, de Brian Michael Bendis e Michael Avon Oeming
Starman v. 2, de James Robinson
A Queda do Morcego, de vários autores
Fábulas v. 5, de Bill Willingham e outros
Homem de Ferro: A Guerra das Armaduras, de David Micheline, Bob Layton, Barry Windsor-Smith e Mark Bright
Gal
Fracasso de Público 2 e 3, de Alex Robinson
Filósofos em Ação 2, de Fred Van Lente e Ryan Dunvaley
Biografia em HQ Stephenie Meyers, autora de Crepúsculo
Combate Inglório, de vários autores
O que aconteceu ao homem mais rápido do mundo?, de Dave West e Marleen Lowe
Devir
Expressive Anatomy, de Will Eisner
As Incríveis Aventuras do Escapista, de vários autores
Drawing Words & Writing Pictures, de Jessica Abel e Matt Madden
Antologia Creepy, de vários autores
Samurai: Até o Fim do Mundo, de Ron Marz e Luke Ross
30 Dias de Noite: Três Contos, de Steve Niles e vários autores
Black Kiss, de Howard Chaykin
A Liga Extraordinária Vol. III: Século, de Alan Moore e Kevin O'Neill
Luluzinha, de John Stanley e Irving Tripp (não foi divulgado quantos volumes saem este ano)
The Boys, de Garth Ennis e Darick Robertson
Yeshuah - Volume 2, de Laudo Ferreira
Joquempô - Volumes 2 a 4, de Rogério Vilela e Nelson Cosentino
Tarzan, de Joe Kubert
Zarabatana
Bienvenido - Um Passeio Pelos Quadrinhos Argentinos, de Paulo Ramos
Gefangene, de Koostela
A Guerra de Alan, de Emmanuel Guibert
Macanudo 3, de Liniers
Bando de Dois, de Danilo Beyruth
Jambocks! - Volume 1 - Prelúdio para a Guerra, de Celso Menezes e Felipe Massafera
Banzo e Benito, de MZK
Papel A2
Au e o fantasma do Farol, de Flavio Luiz
O Cabra, de Flavio Luiz
Salamandra
As aventuras de Tom Sawyer
Os três mosqueteiros
A ilha do tesouro
Record
O Quilombo Orum Aiê, de André Diniz
Kiki de Montparnasse, de Catel (ou Catherine Müller) e José-Louis Bocquet
O Príncipe da Pérsia (versão para os quadrinhos do game), de vários autores
Como Obelix Caiu no Caldeirão do Druida Quando Era Pequeno (edição recolorida), de Albert Uderzo e René Goscinny
90 Livros Clássicos para Apressadinhos, do Henrik Lange
WMF Martins Fontes
Logicomix, de Apostolos Doxiadis e Christos Papadimitriou
Humanos nascemos, de Quino
Que presente inapresentável!, de Quino
Annablume
Menthalos, de Jozz e Antonio Vicente Seraphim Pietroforte
Agir
João do Rio, por Allan Sieber
Os Sertões, de Carlos Ferreira e Rodrigo Rosa
Desiderata
Woody Allen em Quadrinhos, de Stuart Hample
Ática
Memórias de um Sargento de Milícias, de Ivan Jaf e Rodrigo Rosa
Graffitti
A Rua de Lá, de Alves
O Poço, de Bruno Azevêdo
Jorge Zahar
O pequeno vampiro e o kun, de Joann Sfar
Tonto
Ipsilone, de Rafael Sica
Editora nova, sem nome
Quadrinhos Sujos, de vários autores
Maria Erótica e a Subversão do Sexo - Gibis, Pornografia e Censura na Ditadura Militar (1964-1985), de Gonçalo Júnior
Via Lettera
Bone 14, de Jeff Smith
O Castelo Adormecido v. 1, de Linda Medley
HQM
Estranhos no Paraíso - Santuário, de Terry MooreBordados, de Marjane Satrapi
Cachalote, de Daniel Galera e Rafael Coutinho
Memória de Elefante, de Caetano Melo dos Santos (Caeto)
Vishnu, escrito por Ronaldo Bressane e desenhado por Fabio Cobiaco
O Nome da Cidade, de Emílio Fraia, com arte de D.W.
HQ indefinida que traria a volta de Lourenço Mutarelli aos quadrinhos
Muchacha, de Laerte
No Coração da Tempestade, de Will Eisner
Avenida Paulista e Viagem ao Centro do Universo, de Luiz Gê
Notas sobre Gaza, de Joe Sacco
L&PM
Peanuts v. 3, de Charles Schulz
Pockets da Turma da Mônica, de Mauricio de Sousa e seu estúdio
Leya
Cicatrizes, de David Small
HQ baseada na obra de Plínio Marcos
HQ roteirizada por Mário Bortolloto
Zahra's Paradise (online este ano, livro em 2011)
A Balada de Johnny Furacão, de Eduardo Felipe (Sama)
Mix Tape, de Fábio Lyra
Mais seis títulos nacionais não divulgados
Saraiva
Terra do Nunca (The Child Thief), de Brom (divulgado como HQ, o original é um livro ilustrado)
The Beats - Harvey Pekar
Panini
Kick-Ass, de Mark Millar e John Romita Jr.
MSP +50, de vários autores
Coleção Horácio, de Mauricio de Sousa
Reedição de Pelezinho, de Mauricio de Sousa (formato não divulgado)
Jonah Hex
Y - O último homem, de Brian K. Vaughan e Pia Guerra
Biblioteca Histórica Marvel - Homem de Ferro - Volume 2, de Stan Lee e Don Heck
Oceano, de Warren Ellis e Chris Sprouse
Ex Machina - Marcha à guerra, de Brian K. Vaughan e Tony Harris
A morte do Superman - Volume 2, de vários autores
Powers, de Brian Michael Bendis e Michael Avon Oeming
Starman v. 2, de James Robinson
A Queda do Morcego, de vários autores
Fábulas v. 5, de Bill Willingham e outros
Homem de Ferro: A Guerra das Armaduras, de David Micheline, Bob Layton, Barry Windsor-Smith e Mark Bright
Gal
Fracasso de Público 2 e 3, de Alex Robinson
Filósofos em Ação 2, de Fred Van Lente e Ryan Dunvaley
Biografia em HQ Stephenie Meyers, autora de Crepúsculo
Combate Inglório, de vários autores
O que aconteceu ao homem mais rápido do mundo?, de Dave West e Marleen Lowe
Devir
Expressive Anatomy, de Will Eisner
Drawing Words & Writing Pictures, de Jessica Abel e Matt Madden
Antologia Creepy, de vários autores
30 Dias de Noite: Três Contos, de Steve Niles e vários autores
Black Kiss, de Howard Chaykin
A Liga Extraordinária Vol. III: Século, de Alan Moore e Kevin O'Neill
Luluzinha, de John Stanley e Irving Tripp (não foi divulgado quantos volumes saem este ano)
Yeshuah - Volume 2, de Laudo Ferreira
Joquempô - Volumes 2 a 4, de Rogério Vilela e Nelson Cosentino
Tarzan, de Joe Kubert
Zarabatana
Gefangene, de Koostela
A Guerra de Alan, de Emmanuel Guibert
Macanudo 3, de Liniers
Bando de Dois, de Danilo Beyruth
Papel A2
Au e o fantasma do Farol, de Flavio Luiz
O Cabra, de Flavio Luiz
Salamandra
As aventuras de Tom Sawyer
Os três mosqueteiros
A ilha do tesouro
Record
Kiki de Montparnasse, de Catel (ou Catherine Müller) e José-Louis Bocquet
O Príncipe da Pérsia (versão para os quadrinhos do game), de vários autores
Como Obelix Caiu no Caldeirão do Druida Quando Era Pequeno (edição recolorida), de Albert Uderzo e René Goscinny
90 Livros Clássicos para Apressadinhos, do Henrik Lange
WMF Martins Fontes
Logicomix, de Apostolos Doxiadis e Christos Papadimitriou
Que presente inapresentável!, de Quino
Annablume
Agir
João do Rio, por Allan Sieber
Os Sertões, de Carlos Ferreira e Rodrigo Rosa
Desiderata
Woody Allen em Quadrinhos, de Stuart Hample
Ática
Graffitti
A Rua de Lá, de Alves
O Poço, de Bruno Azevêdo
Jorge Zahar
O pequeno vampiro e o kun, de Joann Sfar
Tonto
Ipsilone, de Rafael Sica
Editora nova, sem nome
Quadrinhos Sujos, de vários autores
Maria Erótica e a Subversão do Sexo - Gibis, Pornografia e Censura na Ditadura Militar (1964-1985), de Gonçalo Júnior
Via Lettera
O Castelo Adormecido v. 1, de Linda Medley
HQM
Kickback, de David Lloyd
I Luv Halloween, de Keith Giffen e Ben Rowan
Aventuras em Oz, de Eric Shanower
Who Fighter e o Coração das Trevas, de Seiho Takizawa
Conrad
A Arte da Guerra, de Go Woo Young
Moomins, de Tova Jansson
Balão Editorial
JBC
Golgo 13 # 3, de Takao Saito
Manole
Fala menino!, de Luis Augusto Gouveia
NewPOP
Hansel&Gretel, de Douglas MCT e artista não confirmado
Garimpo Editorial
Livro de João Montanaro
Jaboticaba
Homem Gravidade Zero, de Leo Slezynger
Do edital de SP, sem editora confirmada
SIC., de Walmir Orlandeli
Cogumelos ao Entardecer, de Jonatas Tobias Mendes da Silva
Anarriê, de Michel Leandro Borges dos Santos
Crônicas da Pindahyba, de Hilton Mercadante
Zeladores, de Anderson Almeida Silva
A Dama do Martinelli, de Marcela Godoy
Eram os Deuses Orixás, de Alex Mir
Contos e Cantos do Maraska: Pscircodelia, de Marcelo Scaff Marques
O Astronauta ou Livre Associação de um Homem no Espaço, de Fernando Saiki
Lei do Mecenato Municipal de Curitiba
Vigor Mortis Comics, de José Aguiar, Paulo Biscaia e DW
Lei do Mecenato Municipal de Curitiba
Vigor Mortis Comics, de José Aguiar, Paulo Biscaia e DW
12 março 2010
Um tributo ao Glauco
(Post atualizado às 16 horas do dia 13 de março de 2010)
A notícia da morte do cartunista Glauco Villas-Boas e de seu filho Raoni derrubou todo mundo que ama quadrinhos neste País.
Não dá pra imaginar não termos mais as tiras de Geraldão, Casal Neuras, Geraldinho, Doy Jorge, Zé do Apocalipse, Dona Marta, Nostravamus e tantos outros personagens impagáveis. Mas, pelo que conhecia do Glauco, o melhor jeito de lembrar dele é ler seus quadrinhos.
Meu amigo DJ Carvalho, de Campinas, teve a ideia de prestar um tributo ao bom e velho Glauco e coloquei o Blog do Universo HQ à disposição. Assim, entre ontem e hoje, abrimos esse espaço para quem quisesse enviar sua homenagem ao cara que tantas vezes fez sorrir seus leitores.
O resultado pode ser visto abaixo: mais de 300 homenagens, entre desenhos e textos. E todas se juntam às outras dezenas que foram publicadas em sites, blogs e jornais Brasil afora. Uma mostra do quanto Glauco era admirado.
Nós estamos todos tristes e revoltados pela forma como perdemos o Glauco, mas, certamente, ele vai espocar a silibina no "andar de cima".
Fique abaixo com as homenagens.
DJota Carvalho
Bira Dantas
Elias de Carvalho Silveira
Mário Cau
Deivy Costa
Wesley Samp
Alessandro Guarita
Caio
Cláudio Oliveira
Revista Mad
Tiago Vasconcelos Modenesi
Passei minha adolescência lendo as revistas Chiclete com Banana e Circo, ambas me introduziram no mundo do quadrinho nacional e geraram muitos derivados, entre elas a revista Geraldão, de Glauco.
De um humor marcante, com piadas certeiras e desenho simples e ágil, que muito me lembrava o do Henfil, Glauco agradava adultos com suas piadas e chegou até a agradar crianças,com o Geraldinho, que publicou na Folha de S.Paulo.
Para as artes, perder Glauco é perder um dos mais originais expoentes do humor da década de 80 no Brasil, é perder um dos "Los 3 Amigos", que marcaram tantos e tantos de nós que vão nos seus 30 e poucos anos.
Perder Glauco para a violência nos dá a sensação de impotência e indignação.
Escrevo estas palavras tentando prestar uma homenagem justa a alguém que foi importante na minha juventude, embora ele não soubesse, alguém que, junto com Laerte e Angeli, me fez rir muito.
Escrevo essas palavras com a sensação de querer chorar, com a sensação de perder alguém que passou pela minha vida em momentos bem mais simples, me deu alegria e momentos que não consigo descrever aqui.
Queria poder dizer mais, queria ter a forma de ajudar a evitar violências como essas, que arrebatam Glauco e seu filho da gente.
Fica minha indignação e meu respeito.
Glauco, você nunca será esquecido.
Obrigado.
Carriero
Pablo Peixoto
Ric Milk
Douger Bert (via site da Mad)
Luis Dourado (via site da Mad)
Bruno Luup
Fábio Rex
Leandro Caracciolo
Omar Viñole
Conselho Consultivo do Salão Internacional de Humor de Piracicaba
A violência em São Paulo, mais uma vez, mata e empobrece a cultura brasileira. Aos 53 anos, no auge de sua produção artística, morre assassinado por assaltantes em sua casa o cartunista paranaense Glauco Villas-Boas.
Glauco, como era conhecido, foi descoberto pelo jornalista José Hamilton Ribeiro, então diretor do Diário da Manhã, em Ribeirão Preto, interior paulista. Lá começou a publicar suas tiras cômicas.
Mas foi na 4ª edição do Salão Internacional de Humor de Piracicaba, em 1977, ao conquistar um dos prêmios, que Glauco foi projetado no cenário artístico brasileiro e internacional. Com seu imenso talento, criatividade, estilo único e, em especial, humor inteligente baseado no comportamento da nossa sociedade, que Glauco saltou, ainda no mesmo ano, para as páginas da Folha de S.Paulo.
Em 1984, a mesma Folha abriu espaço diário para a nova geração de cartunistas brasileiros. Glauco estava entre eles e, assim, ficou conhecido em todo o País. Surgiram seus principais personagens: Geraldão, Zé do Apocalipse, Dona Marta, Doy Jorge, Casal Neuras, Geraldinho e outros.
Multimídia, também era músico e se apresentava em bandas de rock. Integrou a equipe de redatores do TV Pirata e do TV Colosso, programas da TV Globo. Publicou livros de humor.
Em plena Era Digital, Glauco continuava fiel à prancheta, desenhando à mão com nanquim. Usava o computador apenas para colorir os trabalhos, depois de escanear cada um deles.
Glauco registrou, a cada momento, as transformações pelas quais passou o mundo, o Brasil. Era um profundo conhecedor e critico da alma humana, mas sempre de maneira bem-humorada, provocando reflexões.
O Brasil e o mundo perdem um de seus maiores cartunistas.
Restam, diante de mais esta tragédia, as perguntas:
- Senhores governantes, até quando?
- Quantas vidas ainda faltam para que seja colocado um basta na violência?
Ricardo Viveiros e Zélio Alves Pinto, respectivamente, presidente e vice-presidente do Conselho Consultivo do Salão Internacional de Piracicaba
Nico
Brum
Jussara Nunes
Associação dos Cartunistas do Brasil
Todos estamos pasmos com o nível de violência com mais uma notícia sobre a morte de pai e filho por assaltantes em São Paulo. Desta vez, foi nosso amigo Glauco Vilas-Boas e seu filho Raoni. Dois grandes desenhistas que escolheram o humor gráfico para pensar o ser humano.
Glauco, companheiro de sempre de Laerte, Angelí, Toninho Mendes e Adão Iturrusgarai nos quadrinhos, publicava na Folha de S.Paulo desde 1977. Seus personagens satirizavam as relações de uma geração perdida entre as questões comportamentais e instintivas do ser humano. Usava o humor como arma de anteparo à violência. Foi uma das "crias" de Henfil. Podemos ver em seus traços e personagens a marca do questionamento herdada de seu mestre.
Seu filho Raoni também escolheu ser cartunista e trabalhava com o pai.
A notícia de uma execução sumária em um assalto, como muitos que acontecem nas grandes cidades, é quase sem nexo diante de alguém que justamente lutava contra isso.
Fica a lembrança, para todos nós, cartunistas, de um amigo que fez de sua vida uma história de sucesso no humor gráfico do País. E o compromisso de continuarmos na batalha de enfrentarmos a violência de nossos dias com o que melhor sabemos fazer: o humor.
Salve Glauco.
Salve Raoni.
Marco Oliveira
Dango Costa
Flávio Soares
Dóro
Carolina Silva
Andre Williams Rodrigues Campbell
Mauricio de Sousa
Como eu disse no primeiro momento, no Twitter, o fato é tão chocante que nossa reação não pode ser medida em palavras. Mas num sentimento de dor, luto e desesperança. Apesar disso, nós sairemos do choque... e vamos encontrar caminhos, mesmo que sejam longos, demorados, para contermos essa onda de irracionalidade e desumanidade.
E famílias bem formadas, educação, fé em Deus, justiça social... serão alguns dos pontos por onde passará o caminho do respeito à vida.
Vamos lutar para isso... como tributo ao Glauco e ao Raoni.
Marcos Miller
Hals
Renato Andrade
Tarciso Salvatore e Jota Silvestre
Mauricio Rett
Marcus Laranjeira
Não há muito o que dizer. Só quem cresceu rindo e se divertindo (e, por que não, aprendendo?) com as tiras e tiradas infames, irônicas, sarcásticas, escrachadas, maravilhosas do Glauco sente o que a nossa geração está sentindo.
Que vá em paz e, se possível, volte em nossos sonhos e inspirações.
E, mais uma vez, vão os que devem ficar. Ficam os que devem ir.
Vini
André Duilio
Diego Guaglianone
Caio Schiavo
Stivenson Valério
Eder
Ferreth
Rodrigo Giraldi
Juliano Trentin
Flávio Wetten
Hiro
Rico
Didiu Rio Branco
Marcelo Lemos
Ed Carlos Joaquim
Roberto Kroll Junior
Rafael Dourado
Alan Corrêa
Zanon
Diego Novaes
Fernando Nogueira
Ramon Faria
Leal
Monkis
Giorgio
Vanessa Alexandre
Izidro
Pedro Netto
Eduardo Almeida
Mário Monster
Simon
Gabriela da Silva Teles
Andy
Ed Ferrara
Filipe Galles
Equipe Menino Caranguejo
Emerson Medina do Carmo
Eder
Daniel Grilo
Raquel Gompy
Priss Guerrero
Orlandeli
José Lucas
Jorge Barreto
Salvador
RValentino
Rodrigo Ascenção
Ricardo Homuth (Ripa)
Jorge Braga
Vinicius Savron
Vera Ribeiro Ricardo
Tiago Alves
Mário César
Gustavo Maniezi
Gabriel S. Delloiagono
Fernando Gonçalves
Djalma Eudes
César Cavelagna
Junior Lima
Jomar Brittes
José Bacellar
Jeferson Bergmann
Jão Garcia
Miguel Pragier
Marcus Pasetti
Luis Augusto
Luciano Lourenço
Laudo
Redi Roger
Rafael Spoladore
Rafael Rosa
Nando Motta
Mood
William Melo
William Martins Ribeiro
Stenio Claudino
Santiago Mourão
Ronaldo Câmara
Zappa
LéoMorbeck
Jota A
Joana Peixoto
Everson
Dézio
Thomate
Rodrigo Belato
Thiago Medeiros Costa
Paffaro
Danilo Marques
Bruno Zecca
Max Cutini
Frank Maia
Branca Aurora
André Stahlschmidt
Pedro Menezes
J. Anderson
(Clique aqui para ver a animação preparada como homenagem)
Fred Ozanan
Emerson Lopes
Augusto Figliaggi
Alex Ponciano
Caio Yo
Alex Pereira
Walter Martins
Riven Melito
Peron
Rodrigo Boente
Rafael Silvestrini
Jesus Romero
Guilherme Bandeira
Erasmo
Jader Tiago
Flavio Silva
Chico Arantes e Rica Urso
Amâncio
Zerramos
André Mangabeira
Helder M.
Valdeci Carvalho
Raoni Santos
Junião
Fábio Melo
Adrix
Fernando Rebouças
Sandro Hojo
Iéio
Rute Raabe e Raoni Santos
Tiago Recchia
Rodrigo Amaral
Maumau
Gam Hoyo
Eduardo Pinto Barbier
Carlos Augusto
Toni D'Agostinho
Porra, Mauricio!
Marcos Santana
Ricardo Brito
Jardel Cruz
Mattias
Inedilson Anelli
Guto Respi
Mastrotti
Antonio Luiz Lauriello Filho
Pedro Martins Senise
Allex Machado
Lazarini
Tiago Botelho
Edvalter Neves
Rodrigo Mello Campos
Diogo Sales Queiroz
Milton Hurpia da Rocha
Paulo Stocker
Jhon Smith
Newton "Cafetron" Gonzales
Anderson Luiz Pires
J. Bosco
Miguel Falcão
Ianes Cardoso
Lehgau-Z
Casso
Presto
Fellipe Elias
Tiago Silva
José James
Audaci Jr.
Fernandes
Victor Maia
Nilton
Cícero
Biratan
Amauri Alves
Lorde Lobo
Carlos Jorge Nunes
Anderson Luiz Pires
Marcio Baraldi
Dimaz
Marcello Mussarela
Igor Chiesse
Escobar
Erick Artmann
Jal
A notícia da morte do cartunista Glauco Villas-Boas e de seu filho Raoni derrubou todo mundo que ama quadrinhos neste País.
Não dá pra imaginar não termos mais as tiras de Geraldão, Casal Neuras, Geraldinho, Doy Jorge, Zé do Apocalipse, Dona Marta, Nostravamus e tantos outros personagens impagáveis. Mas, pelo que conhecia do Glauco, o melhor jeito de lembrar dele é ler seus quadrinhos.
Meu amigo DJ Carvalho, de Campinas, teve a ideia de prestar um tributo ao bom e velho Glauco e coloquei o Blog do Universo HQ à disposição. Assim, entre ontem e hoje, abrimos esse espaço para quem quisesse enviar sua homenagem ao cara que tantas vezes fez sorrir seus leitores.
O resultado pode ser visto abaixo: mais de 300 homenagens, entre desenhos e textos. E todas se juntam às outras dezenas que foram publicadas em sites, blogs e jornais Brasil afora. Uma mostra do quanto Glauco era admirado.
Nós estamos todos tristes e revoltados pela forma como perdemos o Glauco, mas, certamente, ele vai espocar a silibina no "andar de cima".
Fique abaixo com as homenagens.
DJota Carvalho
Bira Dantas
Elias de Carvalho Silveira
Mário Cau
Deivy Costa
Wesley Samp
Alessandro Guarita
Caio
Cláudio Oliveira
Revista Mad
Tiago Vasconcelos Modenesi
Passei minha adolescência lendo as revistas Chiclete com Banana e Circo, ambas me introduziram no mundo do quadrinho nacional e geraram muitos derivados, entre elas a revista Geraldão, de Glauco.
De um humor marcante, com piadas certeiras e desenho simples e ágil, que muito me lembrava o do Henfil, Glauco agradava adultos com suas piadas e chegou até a agradar crianças,com o Geraldinho, que publicou na Folha de S.Paulo.
Para as artes, perder Glauco é perder um dos mais originais expoentes do humor da década de 80 no Brasil, é perder um dos "Los 3 Amigos", que marcaram tantos e tantos de nós que vão nos seus 30 e poucos anos.
Perder Glauco para a violência nos dá a sensação de impotência e indignação.
Escrevo estas palavras tentando prestar uma homenagem justa a alguém que foi importante na minha juventude, embora ele não soubesse, alguém que, junto com Laerte e Angeli, me fez rir muito.
Escrevo essas palavras com a sensação de querer chorar, com a sensação de perder alguém que passou pela minha vida em momentos bem mais simples, me deu alegria e momentos que não consigo descrever aqui.
Queria poder dizer mais, queria ter a forma de ajudar a evitar violências como essas, que arrebatam Glauco e seu filho da gente.
Fica minha indignação e meu respeito.
Glauco, você nunca será esquecido.
Obrigado.
Carriero
Pablo Peixoto
Ric Milk
Douger Bert (via site da Mad)
Luis Dourado (via site da Mad)
Bruno Luup
Fábio Rex
Leandro Caracciolo
Omar Viñole
Conselho Consultivo do Salão Internacional de Humor de Piracicaba
A violência em São Paulo, mais uma vez, mata e empobrece a cultura brasileira. Aos 53 anos, no auge de sua produção artística, morre assassinado por assaltantes em sua casa o cartunista paranaense Glauco Villas-Boas.
Glauco, como era conhecido, foi descoberto pelo jornalista José Hamilton Ribeiro, então diretor do Diário da Manhã, em Ribeirão Preto, interior paulista. Lá começou a publicar suas tiras cômicas.
Mas foi na 4ª edição do Salão Internacional de Humor de Piracicaba, em 1977, ao conquistar um dos prêmios, que Glauco foi projetado no cenário artístico brasileiro e internacional. Com seu imenso talento, criatividade, estilo único e, em especial, humor inteligente baseado no comportamento da nossa sociedade, que Glauco saltou, ainda no mesmo ano, para as páginas da Folha de S.Paulo.
Em 1984, a mesma Folha abriu espaço diário para a nova geração de cartunistas brasileiros. Glauco estava entre eles e, assim, ficou conhecido em todo o País. Surgiram seus principais personagens: Geraldão, Zé do Apocalipse, Dona Marta, Doy Jorge, Casal Neuras, Geraldinho e outros.
Multimídia, também era músico e se apresentava em bandas de rock. Integrou a equipe de redatores do TV Pirata e do TV Colosso, programas da TV Globo. Publicou livros de humor.
Em plena Era Digital, Glauco continuava fiel à prancheta, desenhando à mão com nanquim. Usava o computador apenas para colorir os trabalhos, depois de escanear cada um deles.
Glauco registrou, a cada momento, as transformações pelas quais passou o mundo, o Brasil. Era um profundo conhecedor e critico da alma humana, mas sempre de maneira bem-humorada, provocando reflexões.
O Brasil e o mundo perdem um de seus maiores cartunistas.
Restam, diante de mais esta tragédia, as perguntas:
- Senhores governantes, até quando?
- Quantas vidas ainda faltam para que seja colocado um basta na violência?
Ricardo Viveiros e Zélio Alves Pinto, respectivamente, presidente e vice-presidente do Conselho Consultivo do Salão Internacional de Piracicaba
Nico
Brum
Jussara Nunes
Associação dos Cartunistas do Brasil
Todos estamos pasmos com o nível de violência com mais uma notícia sobre a morte de pai e filho por assaltantes em São Paulo. Desta vez, foi nosso amigo Glauco Vilas-Boas e seu filho Raoni. Dois grandes desenhistas que escolheram o humor gráfico para pensar o ser humano.
Glauco, companheiro de sempre de Laerte, Angelí, Toninho Mendes e Adão Iturrusgarai nos quadrinhos, publicava na Folha de S.Paulo desde 1977. Seus personagens satirizavam as relações de uma geração perdida entre as questões comportamentais e instintivas do ser humano. Usava o humor como arma de anteparo à violência. Foi uma das "crias" de Henfil. Podemos ver em seus traços e personagens a marca do questionamento herdada de seu mestre.
Seu filho Raoni também escolheu ser cartunista e trabalhava com o pai.
A notícia de uma execução sumária em um assalto, como muitos que acontecem nas grandes cidades, é quase sem nexo diante de alguém que justamente lutava contra isso.
Fica a lembrança, para todos nós, cartunistas, de um amigo que fez de sua vida uma história de sucesso no humor gráfico do País. E o compromisso de continuarmos na batalha de enfrentarmos a violência de nossos dias com o que melhor sabemos fazer: o humor.
Salve Glauco.
Salve Raoni.
Marco Oliveira
Dango Costa
Flávio Soares
Dóro
Carolina Silva
Andre Williams Rodrigues Campbell
Mauricio de Sousa
Como eu disse no primeiro momento, no Twitter, o fato é tão chocante que nossa reação não pode ser medida em palavras. Mas num sentimento de dor, luto e desesperança. Apesar disso, nós sairemos do choque... e vamos encontrar caminhos, mesmo que sejam longos, demorados, para contermos essa onda de irracionalidade e desumanidade.
E famílias bem formadas, educação, fé em Deus, justiça social... serão alguns dos pontos por onde passará o caminho do respeito à vida.
Vamos lutar para isso... como tributo ao Glauco e ao Raoni.
Marcos Miller
Hals
Renato Andrade
Tarciso Salvatore e Jota Silvestre
Mauricio Rett
Marcus Laranjeira
Não há muito o que dizer. Só quem cresceu rindo e se divertindo (e, por que não, aprendendo?) com as tiras e tiradas infames, irônicas, sarcásticas, escrachadas, maravilhosas do Glauco sente o que a nossa geração está sentindo.
Que vá em paz e, se possível, volte em nossos sonhos e inspirações.
E, mais uma vez, vão os que devem ficar. Ficam os que devem ir.
Vini
André Duilio
Diego Guaglianone
Caio Schiavo
Stivenson Valério
Eder
Ferreth
Rodrigo Giraldi
Juliano Trentin
Flávio Wetten
Hiro
Rico
Didiu Rio Branco
Marcelo Lemos
Ed Carlos Joaquim
Roberto Kroll Junior
Rafael Dourado
Alan Corrêa
Zanon
Diego Novaes
Fernando Nogueira
Ramon Faria
Leal
Monkis
Giorgio
Vanessa Alexandre
Izidro
Pedro Netto
Eduardo Almeida
Mário Monster
Simon
Gabriela da Silva Teles
Andy
Ed Ferrara
Filipe Galles
Equipe Menino Caranguejo
Emerson Medina do Carmo
Eder
Daniel Grilo
Raquel Gompy
Priss Guerrero
Orlandeli
José Lucas
Jorge Barreto
Salvador
RValentino
Rodrigo Ascenção
Ricardo Homuth (Ripa)
Jorge Braga
Vinicius Savron
Vera Ribeiro Ricardo
Tiago Alves
Mário César
Gustavo Maniezi
Gabriel S. Delloiagono
Fernando Gonçalves
Djalma Eudes
César Cavelagna
Junior Lima
Jomar Brittes
José Bacellar
Jeferson Bergmann
Jão Garcia
Miguel Pragier
Marcus Pasetti
Luis Augusto
Luciano Lourenço
Laudo
Redi Roger
Rafael Spoladore
Rafael Rosa
Nando Motta
Mood
William Melo
William Martins Ribeiro
Stenio Claudino
Santiago Mourão
Ronaldo Câmara
Zappa
LéoMorbeck
Jota A
Joana Peixoto
Everson
Dézio
Thomate
Rodrigo Belato
Thiago Medeiros Costa
Paffaro
Danilo Marques
Bruno Zecca
Max Cutini
Frank Maia
Branca Aurora
André Stahlschmidt
Pedro Menezes
J. Anderson
(Clique aqui para ver a animação preparada como homenagem)
Fred Ozanan
Emerson Lopes
Augusto Figliaggi
Alex Ponciano
Caio Yo
Alex Pereira
Walter Martins
Riven Melito
Peron
Rodrigo Boente
Rafael Silvestrini
Jesus Romero
Guilherme Bandeira
Erasmo
Jader Tiago
Flavio Silva
Chico Arantes e Rica Urso
Amâncio
Zerramos
André Mangabeira
Helder M.
Valdeci Carvalho
Raoni Santos
Junião
Fábio Melo
Adrix
Fernando Rebouças
Sandro Hojo
Iéio
Rute Raabe e Raoni Santos
Tiago Recchia
Rodrigo Amaral
Maumau
Gam Hoyo
Eduardo Pinto Barbier
Carlos Augusto
Toni D'Agostinho
Porra, Mauricio!
Marcos Santana
Ricardo Brito
Jardel Cruz
Mattias
Inedilson Anelli
Guto Respi
Mastrotti
Antonio Luiz Lauriello Filho
Pedro Martins Senise
Allex Machado
Lazarini
Tiago Botelho
Edvalter Neves
Rodrigo Mello Campos
Diogo Sales Queiroz
Milton Hurpia da Rocha
Paulo Stocker
Jhon Smith
Newton "Cafetron" Gonzales
Anderson Luiz Pires
J. Bosco
Miguel Falcão
Ianes Cardoso
Lehgau-Z
Casso
Presto
Fellipe Elias
Tiago Silva
José James
Audaci Jr.
Fernandes
Victor Maia
Nilton
Cícero
Biratan
Amauri Alves
Lorde Lobo
Carlos Jorge Nunes
Anderson Luiz Pires
Marcio Baraldi
Dimaz
Marcello Mussarela
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Escobar
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